Matara, o herói dos heróis

Há quanto tempo!

Olar ^~^

Tecnicamente, mais um registro. Então, né, eu amo alguém, alguém maravilhosa. Ela me faz tão bem e me deixa todo quentinho. Mas isso não é tão da conta do público. A coisa é que sou muito convidado a desistir, a morrer, pois desesperança e azar me ditam.

Não desistindo, estava eu neste Natal (cinza, tou nem aí) produzindo pelo meu primeiro game. Fazia fundos transparentes usando o site https://pixlr.com/br/e/ e na pasta do Editor Pineda (provavelmente BR) há um sprite de nome Coronel Sanders, que nomeei (pois obviamente não é fácil dar nomes [inclusive aceito sugestões para o nome game do Matara que vou comentar mais depois]) do original postado pela GrandmaDeb no fórum do RPG Maker Web (https://forums.rpgmakerweb.com/index.php?threads/proudly-presenting-pineda.30927/). Já estava pela metade dos sprites dessa pasta, quando vi o destacado post no Foicebug. Li por ler. A empresa do sujeito agora tá famosa pelo novo “console que esquenta frango frito”. História de resiliência, que bonitinha, até que vi o nome do moço. Sensação estranha que já tinha visto esse nome um pouco mais cedo. Dois mais dois e boom, a coincidência.

Grata coincidência. Sou convidado a desistir e uma pessoa que não desistiu está entre meus arquivos. Vivo dizendo que não vou desistir. Matara tem me sido inspiração de não-desistência. Eu amo amo amo AMO mais que tudo e NÃO VOU DESISTIR. Fica aí o registro da coincidência.

Por que alguém faria sprite para game de um dono de fast-food? Não sei.

Que game é esse? Não é o assunto agora, mas já adianto que senhor Sanders (sla se é Coronel mesmo) vai fazer uma ponta engraçada no game, uma homenagenzinha pela força para não desistir também.

Só isso por hora. Bigadu.

Registro especial, para ficar na História

Perfeição

Simplesmente o print de um post simples e corajoso, que ofendeu uma quase legião de corja fedorenta chamada “massa de manobra” da dita Esquerda Política. Mais de 3 mil comentários ironizando, xingando e mandando as pobres meninas fazerem coisas horríveis com as camisinhas da imagem.

Hoje mesmo, uma página postou um meme do tipo “marque um amigo”, onde se pedia para marcar 3 amigos: um gay, um corno e um trouxa. O resultado foi uma parcela de ofendidos se perguntando se gays tem o mesmo nível depreciativo de corno ou trouxa. Essa mesma parcela é do tipo que anota o recado de usar camisinhas e manda adolescentes menores de idade enfiarem camisinhas em seus orifícios.

Ou seja, corno = gay (numa piada boba para se marcar um amigo e zoar um pouco, sem preconceitos, sem ódio, sem mortes) é um absurdo, uma escória e uma desgraça humana, ao tempo que aborto é “decisão da mulher, de quem tem útero, de quem é guerreira em um mundo machista e de quem dita as ‘regras'”.

Traduzindo mais uma vez: “- Você é um gayzinho, amigo.” “- Seu homofóbico!” = “- Aborto é assassinato.” “- Ah, cala a boca e enfia isso aí no teu cu, seu demente autista!”

Deixo o link do lindo post aqui. Se ele não funcionar, o Foicebug deletou, ou expulsou as meninas do site, ou elas resolveram apagar uma pérola da história. Por isso, esse post, com esse print, para deixar registrado um verdadeira desgraça humana. #Bolsonaro2018

Link do lindo post (que nesse momento, às 19 horas e 49 minutos do dia 08/08/2018, supera os 5 mil comentários, onde mais de 4 mil são dessa paz e amor esquerdista [sem falar dos compartilhamentos, que superam os 7 mil e nem me atrevo a olhar]):

O jantar de Satanás

14efb9289edf9925840192708547É pertinente registrar a nossa história, pois a nossa temporada está perto do fim. Nosso plano é nos separarmos, escondermos nossos livros, fingirmos que nunca existimos. Roubamos demais da vingança de Deus. Vamos pedir anistia e não mais consultar às forças do mal. Ao menos, esse é o plano. Certamente, muitos de nós, simplesmente abandonarão tudo e deixarão a Bruxaria no esquecimento, enquanto outros, inclusive eu, continuaremos em posse dos conhecimentos que nossos pais e nós adquirimos. Obedeceremos o plano, que é nos separarmos e escondermos os livros. Mas antes disso, preciso, em nome da Vingança das Bruxas, registrar nossa história, nossas descobertas e nossos feitos.
Escrevo este livro e o perfumo com toda sorte de encantamentos e feitiços protetores, para que a história aqui descrita jamais seja esquecida por nós, alterada pelos demônios, perdida pelo tempo, ou destruída pela Inquisição e sua descendência.
***
Mariángel Daisy, da França, ao fim do século XV, tinha cerca de vinte e quatro anos, quando recebeu valores monetários dos seus pais e foi enviada para fugir da terrível Inquisição Católica. Andou sem rumo, atravessando vilarejos e aldeias, procurando um refúgio seguro, obedecendo ao desejo dos pais. Eles queriam que ela vivesse e fosse feliz, distante de toda a destruição que a Católica estava causando na sociedade. Miss Daisy chegou à Paris, no ano de 1490, e ali descobriu que fugir para se manter viva era uma covardia. Na Primavera daquele ano, ao dia dezessete de Abril, um Sábado, conseguiu não apenas um abrigo, para descansar e estudar Filosofia, mas também as suas maiores amizades.
Vallen e Masha Summer, irmãs de vinte e seis e dezessete anos, respectivamente, a acolheram em sua casa, sem hesitar. A amizade entre as Misses Daisy e Vallen foi imediata. Logo, pensavam e planejavam igualmente. Seus caminhos nunca se separariam.
Após duas semanas hospedada ali, Miss Daisy se habituara à rotina de Paris. Seu tempo se resumia a ajudar nas tarefas caseiras, estudar o que considerasse prioridade e passear com as irmãs Summer. Tecnicamente, estava tudo bem, quando Satanás decidiu jantar na cidade. Toda a missão da Miss Daisy foi alterada drasticamente. Agora, não deveria se manter viva, mas, lutar, para que não houvesse mais mortes gratuitas.
No dia dois de Maio, a “Santa” Inquisição Católica chegou à cidade. Tal tribunal, supostamente, era para julgar, condenar e executar criminosos heréticos e sociais. Havia uma grande guerra de teor religioso, entre a Católica, os muçulmanos e os protestantes. Entretanto, não era por causa disso que a Inquisição existia. Derramamento de sangue era apenas uma coisa que se tornava cada vez mais comum e frequente. Alvos eram de todos os tipos, desde ociosos a psicopatas. E mais um foi citado naquele dia. A Inquisição procurava por maléficas.
O líder dos inquisidores, Nerio Marco, portava um livro, que não era a Bíblia, para usar como Lei, para julgar, especificamente, as tais maléficas. Descobriu-se, por murmúrios, que o título do livro era “O martelo das maléficas” e que nele estava descrito sobre estas e como as identificar e eliminar. Aquilo era o cardápio de Satanás e o que nele estava escrito, seria servido.
O tribunal e uma estrutura, que consistia em um poste de madeira com muitos galhos ao redor da base, foram montados diante da catedral maior da cidade. Ali, estavam inquisidores, carrascos e caçadores de recompensa, perguntando sobre ofertas e prêmios. Logo, a caça às maléficas se iniciou. Guiados pelas instruções do livro que Nerio tinha, procuraram qualquer pessoa que tivesse as características incriminatórias. Muitas mulheres, de diversas idades, foram arrastadas pelas ruas, para diante do tribunal. Miss Daisy e a família Summer estavam seguras, pois o patriarca, Cali, era poderoso, financeira e militarmente, sendo um dos maiorais do exército francês. Então, puderam apenas assistir ao que acontecia.
Uma das mulheres, Urubid, velha e muito famosa, por ser curandeira e parteira, foi condenada pelos inquisidores. Supostamente, consultava aos demônios e fazia poções para finalidades de sedução e encantamento, lhe rendendo dinheiro e prejuízo aos que tinham contato com ela. Urubid não fez algo além de chorar, ao ouvir a sua condenação. Foi conduzida, sob maldições e xingamentos, para a estrutura de madeira e amarrada ao poste. Nerio se levantou e lhe perguntou mais uma vez, se confessaria seus crimes. Nenhuma palavra saiu da boca dela e seus olhos não se abriram. Os galhos foram incendiados, fazendo com que Urubid, finalmente, gritasse, ao alguma chama tocar sua pele. Miss Daisy não protestou, se esgoelando, pois foi contida pelas irmãs. Se o protesto fosse ouvido, ela seria a próxima a ser amarrada a um poste de madeira. Depois que o espectro da Urubid parou de se agitar, Miss Daisy apenas se pôs a correr para a casa dos Summer.
Seu espírito não voltou a respirar depois de alguns dias estar trancada no quarto, se recusando a comer qualquer coisa. Quanto mais ouvia que outras pessoas eram condenadas àquilo, menos fome sentia. Emagreceu até adoecer. A paciência de Cali acabou, ao chegar aos seus ouvidos, tal notícia. Os Summer estavam cada vez mais sendo alvo de acusações aleatórias e isso não era o que o patriarca queria, sendo por causa de uma amiga estrangeira das suas filhas.
No dia treze daquele mês, Cali rompeu com a regra de não poder entrar no quarto de uma dama, sem sua autorização, e teve uma conversa de adultos.
Livremente, imagino que tal diálogo tenha sido assim:
– Mariángel, não foi assim que eduquei minhas filhas… para que fossem fracas, chorosas, assustadas… Eu as eduquei para serem fortes. Não aceito que uma mulher fraca como tu permaneça na minha casa. Como sei que as meninas têm muito apreço por ti, te dou a chance de te esforçar, sair desse quarto e voltar a ser como eras. Masha, ultimamente, tem chorado. Se eu souber de mais um choro dela, te punirei, pessoalmente. Então, o que me dizes?
– Digo que não entendo a existência da Inquisição. Digo que não há fundamento para as ações da Católica. Digo que isso não é o que os meus pais me ensinaram. Deus não está naquela “igreja”, com aqueles “santos” homens. É isso o que digo, além de que lhe obedecerei, sr. Summer.
– Vale. Percebo que teus dias soturnos não foram de total vazio inútil. Sim, algo é estranho. Mas, eles podem matar quem quiserem matar, sendo a vontade de Deus ou não. Peço que mantenhas a normalidade. Fiz impossíveis para tirar a atenção de sobre nossa família.
Após isso, a postura da Miss Daisy se renovou e ela, só, passou a investigar os crimes que estavam acontecendo na região. Pouco tempo depois, Miss Vallen percebeu suas escapadas noturnas. Então, ambas, investigando pista por pista, descobriram algo o que, provavelmente, jamais se imaginaria: tudo era feito pela Católica, para se manter no alto poder e domínio militar, político, moral e religioso sobre os reinos. As pessoas que estavam sendo assassinadas eram parentes dos padres e bispos, fiéis, soldados e alguns poderosos. Os assassinatos eram feitos das maneiras mais convenientes possíveis: envenenamento, acidentes provocados, como enforcamentos, afogamentos ou incêndios, emboscadas nas estradas ou, simplesmente, por condenações da Inquisição, sem julgamento ou que o público soubesse. E os prejuízos financeiros eram feitos de maneira completamente amadora: destruição de celeiros e silos fartos, morte repentina de cabeças de gado, pragas de origem inexplicável nas plantações. Os mercenários, que faziam todos esses serviços sujos, recebiam muito dinheiro, para se manterem em silêncio, mas mesmo quando algum tentava conseguir mais do que o fechado em acordo, era morto imediatamente e ninguém saberia onde estaria seus restos mortais.
As amigas presenciaram, à espreita, uma das condenações sem julgamento. Foi em uma madrugada fria, que ouviram muitas vozes vindas do interior dos escritórios da catedral maior, quando invadiram, para investigar. Três homens foram os condenados, e executados ali mesmo, a punhaladas nos pontos vitais. Dos corpos, saiu algum sangue que sujou o assoalho do escritório. A expressão ausente de emoções do padre Paxo, regente da catedral e quem sentenciou os recém-mortos, era atormentadora, ou, simplesmente, demoníaca.
Depois das investigações e conclusões, Miss Daisy estava convencida de que aquilo devia parar.
Na semana seguinte, mais mulheres foram queimadas vivas, inclusive uma vizinha dos Summer, oriunda de uma família também poderosa, e uma colega de infância da Miss Vallen. Nada pôde lhe consolar. Ela estava mais que furiosa. No dia seguinte, serviçais da Inquisição chamaram à porta dos Summer, convocando a presença da Miss Vallen diante do tribunal. Obviamente, os guardas da casa não permitiram, mas os serviçais mataram dois deles e a levaram à força. Nesse momento, Miss Daisy estava nos campos, colhendo frutas, em companhia da Miss Masha. Ao saberem do ocorrido, correram e encontraram Cali desafiando Deus e a corja católica, para proteger sua filha. Ela estava com as partes de cima das vestes totalmente rasgadas e se cobria como podia, assustada e chorando muito. Os soldados de Cali também estavam ali, em seu apoio. O patriarca bravatava, dizendo que, se necessário, haveria uma batalha ali mesmo e que, se isso acontecesse, nenhum dos inquisidores veria a Lua daquela noite, pois mortos não vêem. A carga de tensão ali era demasiadamente pesada. Alguns serviçais da Inquisição se mordendo por desejo de sangue, enquanto outros, claramente, não se mexeriam em intuito de violência, soldados de Cali apostos, alguns inquisidores amedrontados e outros com a mesma expressão demoníaca do padre Paxo, que estava ausente, e todos eram assistidos por transeuntes que pararam para contemplar as chamas do circo incendiado, parentes dos últimos condenados e os Summer. A matriarca, Miel, tentava, ao máximo, se aproximar de sua filha, mas era impedida por outros parentes. O silêncio da tensão não era completo, porque ela não parava de berrar. Miss Masha a acudiu e conseguiu lhe fazer ficar quieta.
Houve um diálogo, que imagino ter sido assim:
– Sr. Summer, certamente, agora, as suspeitas se concretizam, sobre a sua família. – Disse Nerio. – Essa herege sanguinária cometeu crimes imperdoáveis. Se me permite, as acusações formais são: mentiras no sacramento da confissão, tentativa de ter relações sexuais com dois padres, malefício e assassinato de uma mulher velha. Tem conhecimento dessas impiedades da sua querida filha?
– Eu não quero mais ouvir dessas difamações ridículas! E sobre a minha família? Sobre a minha filha? Isso é a gota d’água! Se a regente desse país ou qualquer outro monarca não faz alguma coisa, para cessar essa destruição de vidas, eu farei! Não matarei o papa, mas posso fazer picadinho de vós!
– Sacrilégio!
– Disparate! Basta de mentiras! Basta de Deus se alimentar da carne e beber do sangue de inocentes! Na minha filha tu não tocarás mais uma vez!
– Matem esse herege! Agora!
Ninguém se mexeu. Nem mesmo os mercenários sedentos de sangue. Cali demonstrou uma coragem e um poder de palavra, nunca visto antes. Obviamente, foi acusado de ser maléfico, mas como até as pessoas comuns, incluindo os Summer e a Miss Daisy, pegaram em objetos e instrumentos pontiagudos, prontos para uma batalha, Nerio desistiu e liberou Miss Vallen, desmontando o tribunal e prometendo voltar com reforços e métodos de morte mais dolorosos do que a fogueira.
A vergonha das nudez e humilhação da Miss Vallen, felizmente, foi esquecida em dias. E nesse mesmo período, o trio de amigas teve a conversa definitiva para a nossa história e foi quando a Miss Daisy pronunciou, no dia vinte e três de Julho de 1490, uma sexta-feira morna de Verão:
“Eles querem vingança? Daremos vingança a eles! Ou melhor, Bruxaria!”

O livro da Série da Família Wniguer que jamais será vendido

Eu tenho um perfil no Wattpad, mas o site me é inútil. Portanto, é mais válido e produtivo postar os textos de lá aqui. O mais importante é o livro “A Inquisição – O nascimento da Bruxaria”, que conta a história, obviamente, da origem da Bruxaria. Provavelmente, outros textos nem migrarei, além do Gerador. Boa leitura.

Mostrar o que sei e presentes

Umas novas utilidades ao site.

Para ele não ficar sem postagens, enquanto não termino umas coisas, pode ser útil mostrar algo do que sei e deixar alguns presentes.

Primeiramente, a lista:

  • Curso/apostila de como criar uma história literária;
  • O “livro” “Gerador de premissas”;
  • Contos.

É isso.

Primeiro post do blog

A ideia era fazer um chan, mas já que não é possível, isto será o meu “diário”, onde colocarei meus projetos e fotos das mulheres que admiro.

Meu nome é Ban Robert e você é alguém aleatória(o) que não devia estar aqui, pois esse site é para ser tão desisteressante para o mundo, quanto eu sou.